Este passeio liga dois dos picos mais altos da Ilha da Madeira, é um passeio deslumbrante, envolve túneis, e algumas subidas e descidas íngremes, com vistas fabulosas sobre o núcleo central da serra.
Ao longo do caminho, encontramos várias cavernas escavadas no tufo vulcânico onde o gado se refugiava e que serviam de abrigo aos pastores; também podemos observar várias aves, sendo algumas das mais importantes espécies restritas à Macaronésia, o canário (Serinus canaria), o pipit de Berthelot (Anthus berthelottii madeirensis) e o andorinhão (Apus unicolor), bem como outras subespécies encontradas apenas em o arquipélago da Madeira: o pardal (Petronia petronia madeirensis), o tentilhão (Fringilla coelebs madeirensis) e o foguete (Regulus ignicapillus madeirensis).
Para quem gosta de plantas, esta zona é conhecida como charneca de altitude e é marcada pela presença de vários endemismos madeirenses, entre os quais se destacam a violeta da Madeira (Viola paradoxa), a urze cinzenta da Madeira (Erica madeirensis), a orquídea rochosa ( Orchis scopolorum), e o rim Madeira (Anthyllis lemanniana).
Junto ao abrigo do Pico Ruivo, encontra o caminho pedonal PR 1.2, que dá acesso à Achada do Teixeira. Na Achada do Teixeira avista-se o “Homem em pé”, uma formação rochosa basáltica encontrada na descida da encosta depois de passar o abrigo da Achada do Teixeira.
Distância: 10 Km
A levada das 25 Fontes é uma das mais procuradas da Ilha da Madeira. Seu nome faz jus à quantidade de fontes ou pequenas cachoeiras que é possível contar quando você chega lá.
Começando na Calheta e seguindo até às 25 Fontes, o caminho, que tem túnel, revela muitas paisagens e sensações maravilhosas. Ao longo do caminho é possível admirar uma grande variedade de espécies endêmicas da flora e fauna da região. Aproveite o contato com a natureza e absorva tudo o que ela tem a oferecer!
Ao chegar às 25 Fontes delicie-se com as paisagens e o ambiente, como as cascatas que jorram para uma magnífica lagoa. Faça uma pausa e abra sua mente. Há até pessoas que mergulham nas águas geladas.
O Rabaçal é um lugar único e mágico, repleto de cascatas, fontes, lagoa e muito mais! Venha e descubra!
Distância: 4,6 Km (+ 4,6 Km de retorno)
Começando no Parque Florestal das Queimadas, este passeio é 'ida e volta', atravessa algumas encostas espectacularmente íngremes, mas é uma das melhores formas de penetrar a pé no vale profundo do ribeiro de São Jorge; você precisará de uma tocha nesta caminhada, que passa por um túnel.
Este trilho tem início no Parque Florestal das Queimadas e serpenteia ao longo do passadiço da levada do Caldeirão Verde a 980 m de altitude, no concelho de Santana.
A levada do Caldeirão Verde é uma imponente obra de arte construída no século XVIII que começa no leito principal do ribeiro do Caldeirão Verde. Passando por arribas e serras íngremes, transporta a água que escorre das serras mais altas da Madeira, para irrigar os terrenos agrícolas da freguesia do Faial.
Esta levada é utilizada para fins agrícolas, mas é também um importante meio de chegar a pé ao interior do vale profundo do ribeiro de São Jorge, oferecendo ao viajante uma vista espectacular sobre o relevo montanhoso do interior da ilha e a oportunidade andar por túneis esculpidos à mão na rocha.
No Parque Florestal das Queimadas existe um abrigo (Casa de Abrigo das Queimadas), que conserva as características originais das casas típicas de Santana, incluindo um maravilhoso telhado de colmo.
Destacam-se os excelentes exemplares de elegantes cedros japoneses (Cryptomeria japonica), faia europeia (Fagus sylvatica) com a sua densa folhagem avermelhada, zimbros das ilhas Canárias (Juniperus cedrus), louro da Madeira (Ocotea foetens), Pau branco ou azeitona do sul (Picconia excelsa), urze-vassoura centenária (Erica scoparia) e também alguns exemplares de lírio-do-vale (Clethra arborea) e mirtilo da Madeira (Vaccinium padifolium), que podem ser avistados ao longo do percurso.
Espécies de avifauna indígena que podem ser vistas incluem o tentilhão (Frigila coelebs), o foguete (Regulus ignicapillus madeirensis), o pombo de dedo longo da Madeira (Columba trocaz trocaz), alvéola cinzenta (Motacilla cinerea schmitzi) e o abutre (Buteo buteo harteti).
Junto ao Parque das Queimadas avista-se ao lado um pequeno povoado denominado Achada do Marques, local designado como Paisagem Protegida, caracterizado pelos tradicionais terraços agrícolas e antigas cabanas de pedra.
Depois de passar pelos 4 túneis do percurso, o Caldeirão Verde surge à esquerda da levada.
A lagoa do Caldeirão Verde é formada pela água que cai do leito do ribeiro do Caldeirão Verde a uma altura aproximada de 100m.
Mime-se e deleite-se com a paisagem circundante e recupere o fôlego para a viagem de volta.
Distância: 7,5 Km (+ 7,5 Km de retorno)
Visitando algumas das melhores paisagens de falésias na Madeira, esta caminhada explora a longa e estreita península na extremidade oriental da ilha. Os caminhos são bons, mas ondulantes - você decide se chegar perto das bordas.
O percurso segue a Ponta de S. Lourenço, a península mais oriental da ilha da Madeira, que deve o seu nome à caravela navegada por João Gonçalves de Zarco, um dos três descobridores da ilha da Madeira, que ao aproximar-se deste terreno gritou ao seu navio “ São Lourenço, chega! ”.
Esta península é de origem vulcânica e é constituída principalmente por basalto, embora também existam algumas formações de sedimentos calcários. No final da Ponta existem dois ilhéus: a Ilha da Cevada, Metade ou Desembarcadouro, e a Ponta de S. Lourenço, Farol ou Ilhéu Fora. A divisória em pedra marca o local onde começa o terreno do Governo Regional e faz parte do Parque Natural da Madeira. A península está classificada como reserva natural parcial e o Ilhéu Desembarcadouro como reserva natural total. Toda a terra e mar da costa norte, até uma profundidade de 50m, faz parte da rede europeia de sítios comunitários importantes - Natura 2000.
O clima semi-árido e a exposição aos ventos do Norte esculpem a vegetação rasteira e explicam a falta de árvores, que distinguem esta zona do resto da Ilha e constituem um verdadeiro património natural. Aqui poderá observar a placa basal da Ilha no seu melhor e várias plantas raras e endémicas. Das 138 espécies de plantas identificadas na península, 31 são endémicas (exclusivas) da Ilha da Madeira. Em termos de fauna existe uma das maiores colónias de gaivotas (Larus cachinnans atlantis) da região, que nidifica no ilhéu Desembarcadouro.
Ao longo do percurso é frequente avistar várias espécies de aves, como a pipita de Berthelot (Anthus bertheloti madeirensis), o pintassilgo (Carduelis carduelis parva), o canário comum (Serinus canaria canaria) e o peneireiro-marinho (Falco tinunculus). Aves marinhas protegidas também nidificam aqui, como a Cagarra (Calonectris diomedea), a Tempestade-Petrel Band-rumped (Oceanodroma castro), a Petrel Bulwer, (Bulweria bulwerii) e a andorinha-do-mar (Sterna hirundo). O lagarto madeirense (Lacerta dugesii), único réptil da ilha, é muito comum aqui. Outro aspecto interessante dessa área é o alto número de moluscos terrestres endêmicos (24), comumente conhecidos como caramujos.
No mar, poderá ter a sorte de avistar a foca mais rara do mundo, conhecida na Madeira como lobo-marinho (Monachus monachus).
No final da trilha, pode-se mergulhar no porto da Sardinha, que leva o nome dos antigos proprietários.
A casa da Sardinha é a base de um grupo de Guardas-florestais que trabalham no Parque Natural da Madeira e são responsáveis pela vigilância da zona.
No horizonte a Sul avistam-se as Ilhas Desertas e a Norte as ilhas de Porto Santo.
Distância: 3 Km (+ 3 Km de retorno)
Nesta caminhada teremos a perspectiva da beleza exuberante do litoral nordeste da Ilha, onde o contraste entre a terra e o Oceano Atlântico torna esta paisagem simplesmente inesquecível.
Ao longo do caminho, vistas incríveis que rodeiam a cidade de Machico com o seu paisagismo, casas e edifícios. Em seguida, passaremos pelo caminho de Boca Da Risco onde chegaremos a um mirante que oferece uma vista maravilhosa da costa norte da ilha.
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